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A cybersecurity nos tempos da IoT

A Internet of Things está na boca do mundo, e tem tanto de promissora como de assustadora. Muito mais quando nos focamos na questão da segurança.

Apesar dos investimentos elevados e contínuos em cybersecurity, a realidade é que as soluções tradicionais não conseguirão dar resposta à imensidão de dispositivos IoT que são introduzidos no mercado. Este tipo de dispositivo é um alvo aliciante para hackers, e o número de ataques só tende a aumentar segundo a Gartner.

Perante este quadro, é necessário uma evolução rápida e eficaz na forma de lidar com os desafios da cybersecurity no mundo da IoT. Yevgency Dibrov, CEO da Armis, conduz-nos na evolução das estratégias organizacionais para fazer frente às ameaças.

A propagação rápida dos dispositivos conectados pela IoT

Os dispositivos conectados estão a aumentar exponencialmente, e produtos como a Amazon Echo começam a ser parte integral dos escritórios. São dispositivos programados para ouvir e transmitir informação, que promovem a produtividade, mas também riscos, visto que são facilmente comprometidos e podem divulgar informação confidencial.

Ataques e perigos que superam a intervenção humana

Além do crescimento rápido do número de dispositivos, acresce o facto de serem adquiridos e levados para o escritório por indivíduos com poucos ou nenhuns conhecimentos sobre cybersecurity, o que por si só representa um grande risco. Os dispositivos conectados pela IoT estão em constante comunicação, e podem transmitir malware de um dispositivo para o outro sem precisar da intervenção de nenhum ser humano. Ataques como o BlueBorne e KRAK provam que é possível contaminar dispositivos passando ao lado das defesas humanas.

A nova era de sistemas inteligentes de cybersecurity

De forma a responder aos desafios de cybersecurity neste mundo interligado pela IoT, as empresas devem investir em tecnologia inteligente e na automação, de modo a dar uma resposta mais rápida e eficaz e a remover o risco humano. Com o aumento das ameaças, é quase impossível que um departamento de IT ou equipa de cybersecurity sejam capazes de identificar e dar resposta em tempo útil. Surge a necessidade da criação de um sistema eficiente que não necessite da intervenção humana, que saiba quando e como agir de forma proativa ou defensiva, que consiga identificar dispositivos e padrões comportamentais de risco, e que consiga aprender constantemente com as situações que ocorrem de forma a melhorar a sua resposta continuamente.

A Internet of Things está a tornar-se numa realidade cada vez mais palpável, e por isso a necessidade de responder aos seus riscos é urgente. Os dispositivos conectados são atrativos para ataques, portanto as soluções do passado tornam-se obsoletas. A sua empresa está pronta para dar este salto no modelo de cybersecurity?

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