A Internet of Things (IoT) é um universo com muito por explorar, e devido à sua constante evolução torna-se difícil ter uma noção concreta daquilo que representa e envolve, bem como das implicações que terá nas nossas vidas (mais cedo do que esperamos).
First things first, em que consiste a IoT?
A Internet of Things é a representação de uma rede de milhões de dispositivos, máquinas e objetos que estão conectados à Internet, tornando-se capazes de recolher e partilhar informação entre si. Esta rede de dispositivos identificáveis e interativos permite criar novas possibilidades de negócio todos os dias, devido ao seu potencial de recolha de dados, melhoria de desempenho e redução de custos.
Quais as abordagens com maior destaque?
Os vários setores procuram compreender como a IoT pode potenciar a sua atividade, sendo que alguns segmentos têm um maior foco por parte das empresas e da atenção pública, nomeadamente:
- Smart homes: o projeto de casa inteligente repleta de objetos conectados que tornam o dia-a-dia mais seguro, confortável e conveniente é uma realidade cada vez mais palpável, com a introdução da Amazon Echo, Google Home, entre muitos outros dispositivos;
- Industry 4.0: a transformação digital associada à indústria, que engloba todas as fases da cadeia de valor, da produção à logística, tornando-as mais eficientes e inteligentes através de dispositivos IoT, big data, cloud e outras evoluções tecnológicas;
- Wearable technology: inclui dispositivos como relógios, óculos de realidade virtual, pulseiras com sensores de movimento, usados pelos consumidores e capazes de recolher um grande volume de informação – desde hábitos de consumo a informações do estado de saúde;
- Smart cars: estima-se que 82% dos carros estarão conectados à Internet até 2021, e o grande investimento das gigantes tecnológicas em carros autónomos demonstra a importância deste segmento.
Será a segurança o maior obstáculo?
A segurança será sempre um desafio associado à evolução tecnológica. No caso da IoT, os sensores recolhem, armazenam e partilham informações sensíveis (como aquilo que se diz ou faz dentro de casa ou do carro), tornando mais premente o controlo de segurança, de forma a garantir a confiança e proteção do consumidor.
E quais são as implicações para o mercado de trabalho?
A IoT está a alterar o mercado de trabalho de IT, visto que aumentou a procura por determinadas competências técnicas e por perfis híbridos. Algumas funções emergentes incluem Chief Internet of Things Officer, IoT Business Designer, Fuller Stack Developer (uma versão do Full-Stack, com competências extra de firmware, engenharia eletrotécnica e mecânica), estando distribuídas pelas áreas de arquitetura, desenvolvimento, manutenção e segurança.
Na Qibit já estamos a bordo desta mudança, com um projeto de recrutamento de vários perfis de IoT. Saiba mais sobre estas oportunidades!
