Historicamente, a nossa relação psicológica com o trabalho tem sofrido alterações ao longo dos anos. O trabalho deixou de ser apenas um trabalho, tornou-se uma missão, um espelho de quem somos e correlacionado com a nossa felicidade.
Mesmo assim, o trabalho de sonho parece saído de um conto de fadas. E já não temos idade para acreditar nisso, certo?
De acordo com um estudo da Hired, 70% de trabalhadores acredita que é possível ter um emprego de sonho. O mesmo estudo aponta que:
- Millennials são mais propensos a acreditar nesta possibilidade do que a Geração X
- Homens são mais propensos a gostar do seu trabalho do que as mulheres
- Trabalhadores das áreas de tecnologia, saúde e engenharia têm maior probabilidade de estar satisfeitos com o seu trabalho
Mas, como sabemos que encontrámos o emprego de sonho?
- Um trabalho no qual se é bom: ser bom naquilo que se faz fornece um sentido de conquista e realização, que são cruciais para a satisfação. Além disso, também permite negociar outros aspetos como a participação em projetos interessantes, com tarefas estimulantes e compensação monetária apropriada.
- Um trabalho que é útil para os outros: o desejo de contribuir é mais sustentável do que “seguir as suas paixões”, pois garante que o trabalho é útil e valorizado, fornecendo igualmente mais escolhas.
- Condições favoráveis de trabalho: o ambiente de trabalho é fulcral para a satisfação, e tem vários ingredientes desde a relação entre colegas, um trabalho interessante e motivador no dia-a-dia, e que se ajusta à vida pessoal.
As pessoas que gostam do seu trabalho sentem que deixam um impacto através do mesmo – na sociedade, nas empresas, nas pessoas com que contactam. E esse é um elemento diferenciador na motivação.
Tento em conta estes aspetos, conseguimos uma linha condutora para a procura por um emprego de sonho.